Quando teve o início a cerimônia de entrega do Oscar este ano, lá estava eu, ansiosa por filmes que se tornariam marcos. A safra era tida como a melhor dos últimos anos em várias categorias.
O favoritismo para os atores era claro. Apesar da minha grande torcida por Ellen Page para a vencedora, pelo real, divertido e doce Juno, tem de se admitir que Marion Cotillard deve estar fantástica como Piaf (que ainda não assisti). E há de lembrar que os votantes do Oscar aparentam ter uma preferência por intérpretes de personagens reais.
Já na categoria de melhor ator, também torci, mas por tiete que sou, por Johnny Depp, pelo musical sombrio e sangrento Sweeney Todd. Mas não há o que discutir que Daniel Day-Lewis está maravilhoso, cheio de trejeitos como o calculista Daniel Plainview, de Sangue Negro.
Quanto aos coadjuvantes, daria meu voto à pequena Saorise Ronan se tivesse permanecido no filme até o final, em Desejo e Reparação. A menina é espetacular. Também tenho curiosidade por Não Estou Lá, pelo qual Cate Blanchett concorreu por interpretar Bob Dylan. Falta assistir. Mas Tilda Swinton certamente não foi minha preferida pela atordoada Karen Crowder, de Conduta de Risco.
Quanto ao ator coadjuvante de novo nenhuma dúvida. Javier Bardem está perfeito. Sim, perfeito como o louco assassino de Onde os Fracos Não Têm Vez.
Quanto às demais categorias, os merecidos prêmios para Sweeney Todd pela Direção de Arte impecável, Trilha Sonora pra Desejo e Reparação e Roteiro Original para a ex-stripper Diablo Cody, por Juno. Fotografia deixou a desejar com Sangue Negro. Desejo e Reparação tinha mais méritos.
Quanto às principais, melhor filme e direção, para mim muita surpresa. Era de se perceber a empolgação dos organizadores ao redor dos irmãos Ethan e Joel Coen, de Onde os Fracos Não Têm Vez. Nem por isso achei que fossem sair os grandes vencedores da noite. Analisando que praticamente todos os grandes nomes da noite, com exceção de Juno, eram de roteiros adaptados, este seria um bom prêmio para eles. Só este além do ator coadjuvante que já haviam levado. E se fosse por mim também não levariam, mas sim Ronald Harwood pelo comovente O Escafandro e a Borboleta.
Quando anunciaram a melhor direção para os irmãos tudo já estava traçado. Dificilmente algum outro que não eles levaria melhor filme. E não deu outra. Subiram os dois ao palco para receber a terceira estatueta da noite.
Não gostei e não nego a opinião. É um filme parado, sem trilha sonora, com uma história sem maiores surpresas e com final aberto. Nada de novo e nada de velho. Meio sem sal para meu gosto. Para mim Desejo e Reparação teria sido o grande vencedor da noite. E Sangue Negro em segundo lugar. Duas belas pedidas. Além deste ainda indico Juno e para quem gosta de musicais, Sweeney Todd: o Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, que aliás foge bem da linha meiga dos musicais.
5 comentários:
Claaudinha!
rá! achei teu blog! vo linka ele no meu.
beejones
Preciso assistir alguns filmes ainda, mas concordo que "Onde os fracos não tem vez" não é lá um grande filme...
Ahh, eu gostei do nome do blog, heiuaheiuhaeiuh, beijos.
Adoreei o post, Clau!
Concordo com o q tu falou sobre o Juno e o Desejo e Reparação, são dois ótimos filmes!
E eu ainda to tentando descobrir pqe fiquei tão vidrada no Onde os Fracos Não Têm Vez...de qlqr jeito, vale destacar [de novo!] a atuação do Javier Bardem, q dá um friozinho na barriga toda vez q ele aparece heuehue
Aahh, te linkei no meu blog tbm, flor ;D
bjoo ;***
Claaaaau
Mto bom o post...admito q o ganhador do oscar não me encantou.
Desejo e reparação e fascinante e ao mesmo angustiante...merecia ter levado a estatueta (melhor filme e melhor fotografia)!
é isso ai, vou esperar o proximo post!
=]
bjo bjo
sem opinião formada!
primeiro porque não assisti nenhum deles... até pq tbm nem lembro a última vez que fui no cinema!
segundo porque cinema não é meu forte... nunca foi, eu diria!
terceiro porque cerimônia do Oscar é um desfile de vestidos lindos e horríveis! eu adoro essa parte.. hehe
preciso conviver mais com sua pessoa...
:O
saudades já!
beijobeijo
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