domingo, 18 de maio de 2008

Santa Maria, aos 150

Santa Maria completou ontem, dia 17, seus 150 anos.
Nos últimos dias 13, 14 e 15, como parte das comemorações, foi apresentado no Theatro Treze de Maio o Musical Imembuy. A lotação esgotou nos primeiros instantes de distribuição dos ingressos. Tive a sorte de conseguir um ingresso de última hora e fui assistir.

A partir do conto de Cezimbra Jacques, Imembuy tornou-se o símbolo de Santa Maria, denominada Ibitory- retan (Terra da Alegria) pelos Tapes e Minuanos que aqui viviam. O espetáculo (não poderia ter outro nome) musical e coreográfico recupera as cenas de amor entre a índia Imembuy e o bandeirante Rodrigues . O guerreiro branco capturado pelas tribos dos Tapes e Minuanos torna-se objeto da paixão da filha do chefe Iapacany.
Imembuy implora a seu pai que não sacrifique o bandeirante porque deseja casar-se com ele. Satisfeito o desejo da filha, Rodrigues passa a chamar-se Morotin e os dois vão viver juntos na tribo. Dessa união nasceu José, o primeiro santa-mariense.
Escrito por Orlando Fonseca e musicado por Otavio Segalla, o Musical Imembuy é dirigido por Carlos Alberto Badke, com arranjos musicais de Ricardo Freire. Teve o apoio da Lei de Incentivo à Cultura.

A vontade era de não piscar. A combinação da música com a dança, do canto doce com o som forte faziam brilhar os olhos, abrir sorrisos. Uma produção grandiosa, surpreendente que mostou a ficção histórica que cerca a cidade. Envolvente. Digna de vários minutos de aplausos de pé. Saí satisfeita, saltitante, encantada.

Fora isto e algumas apresentações junto à Feira do Livro, não fui em comemorações na praça ontem, nem em outras festividades pelos 150 anos.

Ainda assim deixo meus parabéns à cidade. Aconchegante, familiar.
Não esperemos mais do que pode nos dar. Se olharmos para detalhes, abrirmos os olhos para o que temos, pode também ser encantador.

Quando se chega em Santa Maria, chama a atenção o aglomerado de prédios de estilos variados, ruas estreitas, com muitas pessoas.
Quando se inicia uma conversa com alguém daqui, chama a atenção a proximidade com que ela acontece, mesmo em meio à correria.
Quando se passa a fazer parte da correria, chama a atenção a inversão dos papéis. Agora é você quem está andando pelas ruas estreitas e mesmo correndo, parando para dar informações.
Peculiaridades de uma cidade amiga, oportuna.

5 comentários:

Bruna Cipriani Luzzi disse...

Liinnndo Clau!

Parabens Santa, obrigada por nos acolher \0/

bjão

Anônimo disse...

muito bom msmo
principalmente no final quando fla dos valores da cidade
quem nasceu aki as vezes esquece dessas coisas

vlw plo flash-back

bjaum

Maíra Bianchini disse...

Liiindo mesmo, Clau!

Tbm gostei mto da parte q tu falou de Santa Maria! Já moro aqui há um tempo, e a sensação é bem parecida com o q tu descreveu =)

Bjãão

Laura disse...

Parece que falamos tanto sobre Santa Maria nesses últimos dias que fica difícil não pensar no quanto a cidade nos aconchega :))

e como é bom viver aqui! (não querendo parafrasear o Valdeci, mas já fazendo).

rs

um beijão,
dona moça.

Anônimo disse...

Muiiito lindo, Clau!
Fiquei com vontade de ver o espetáculo!

E ainda bem que tu não foi na praça, perigando tomar uma facada!

Viva a cidade cultura õ/

Beijos!