segunda-feira, 24 de março de 2008

Naquele feriadão

Voltando do feriadão de Páscoa, deitada no banco com um sono incomum, mas sem dormir por causa dos bilhões de buracos na estrada e por uma lotação absurda do ônibus, isto incluindo os corredores, sendo que ainda assim ele insistia em parar a cada 100 metros, para “perguntar se alguém por perto não queria carona”, comecei a divagar sobre tudo.

Mais um fim de semana na terrinha querida tinha passado. Um fim de semana diferente, onde vi parentes que há muito tempo não via e não vi amigos que costumo sempre ver quando estou lá. Mas que igualmente sentei à mesa com os pais, aproveitei aquelas refeições em casa, com tudo preparado, sem precisar se preocupar com o que vai comer. Ouvi e contei novidades que por telefone não se podem transmitir. Deitei em colos. Botei as pernas pro ar.

Fiz as compras de Páscoa, ainda que a minha tenha sido sem chocolates, para os outros lá estavam eles, em cestas das mais variadas, junto com tudo que é tipo de coisa.
Observei pessoas, ri à toa.

Me vi fã de Harry Potter, assistindo ao quinto filme entusiasmada, por duas vezes e ainda fazendo propaganda. Ainda mais fã da mistura de ficção com realidade de “Quando Nietzsche chorou”, (o livro, não filme) que fez Dr. Breuer, o ainda desconhecido Nietzsche e o jovem Freud estarem debaixo do meu braço onde quer que eu estivesse, curiosa e intrigada com o suposto nascimento da psicanálise.

Dancei e suei. Só fui embora de festa porque nos mandaram e tava lá com a parceria firme dos irmãos. Minhas grandes paixões, sempre.
Sentei na grama e senti frio. Comi a cuca da tia Alice e laranjas debaixo da árvore. Corri atrás do cachorro e depois fugi dele.

Arrumei a mala e fui para a rodoviária. Alguns conhecidos, bastantes estranhos. Peguei “Canibais – paixão e morte na rua do Arvoredo” do David Coimbra pra ler enquanto o sol não tinha se posto. Não parei enquanto os olhos agüentaram. Então dormi, mas não mais que uns 10 minutos até a movimentação no ônibus me acordar. Passei a olhar pessoas e imaginar cenas de filmes ou de livros com a história delas. Ouvia as falas e inventava um contexto. Às vezes bem poético até.
Planejei assistir “Razão e Sensibilidade” e/ou “Orgulho e Preconceito” assim que chegasse, por ter curiosidade pelo diretor de ambos. Acabei assistindo ao segundo, de uma produção bela, delicada e charmosa, mas com roteiro fraco.

No fim da noite, me rendi a um sono bom, sem solavancos ou histórias inventadas de vidas alheias.

5 comentários:

Bruna Cipriani Luzzi disse...

q lindo clau!

um bom prefácio p um futuro romance!

=]

bjão

Anônimo disse...

Hihihih
Desculpa por ter feito vc olhar o Harry duas vezes...
ótimo ter dividido contigo bons momentos do teu feriadão!
Adorei a festinha e também adorei ver você (sempre) arrasando corações!
Um beijão da cunha.

Maíra Bianchini disse...

Clau, eu amo o jeito q tu escreve! Lendo o q tu escreveu sobre Santa Cruz me deu uma saudade de casa heuehue

Aaah, tu virou fã do Harry =D o quinto filme é bom demais! E o 'Quando o Nietszche Chorou' é um dos melhores livros q já li

Só fiquei surpresa com o q tu escreveu sobre o 'Orgulho e Preconceito'. Ainda não vi o filme, mas tinha a impressão que era uma boa história. Minha expectativa diminui um pouco [acho q vou gostar mais do filme agora heiuehiue]

continua escrevendo assim, amore ;)

;****

Anônimo disse...

harry potter???
que decadencia!!!
iuahauhauihaiuahui

mmelz disse...

Uma pena que não nos encontramos!

Eu ganhei de Páscoa da mãe um livro do Nietzsche! Estou devorando ele...

E, Harry Potter nunca foi minha paixão. Prefiro imensamente os filmes do bruxinho! hehe

Saudadona!!!